sexta-feira, 20 de maio de 2011

Solidão.


SOLIDÃO

O dia desperta
Mas a rua está deserta.
Saí para ver o sol nascente
E aliviar minha alma carente.
Caminhei ao longo do mar
Sem nunca parar de pensar,
Cada gesto meu parecia falhado
E o pensamento desordenado.
Encontrei uma moeda antiga
Atirei-a ao mar em repentino,
Desejei ir com ela
Ao longo daquela maré singela.
Procurei respostas variadas
às perguntas desordenadas,
a única coisa que o mar diga,
Éra que com ele eu iria.
Mas, regressei à rua
Ela continuava nua,
Apeteceu-me gritar
Pois o coração estava a chorar.
Enfim, a casa regressei
E a solidão experimentei.
Queria dela fugir
Mas de mim não vai partir.


 
Julio Silva

 

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