sexta-feira, 23 de julho de 2010

Suiça e a Religião

A Suíça é um estado celular reconhecido a nível federal pela sua Constituição. No entanto, a maior parte dos cantões, excepto Genebra e Neuchâtel, reconhece religiões oficiais, em todos os casos incluindo a Igreja Católica e a Igreja Reformadora Suíça. Estas igrejas, e em alguns cantões também a Velha Igreja Católica e congregações judaicas, são financiadas por taxação oficial de aderentes. A nível federal, o Artigo 4.º - Capítulo 1 da Confederação Helvética afirma que toda a pessoa tem o direito de praticar a sua fé religiosa sem qualquer limitação por parte das autoridades e dos outros cidadãos sejam quais forem a nacionalidade ou origem.

O cristianismo é a religião predominante da Suíça, dividida entre a Igreja Católica (41,8% da população) e várias denominações protestantes (35,3%). A imigração trouxe o islã (4,3%, predominantemente kosovares) e a ortodoxia oriental (1,8%) como religiões minoritárias significantes. A pesquisa do Eurobarômetro realizada em 2005 mostrou que 48% da população é teísta, 39% expressaram crença em "um espírito ou força de vida", 9% ateísta e 4% agnóstico.
O país é historicamente equilibrado entre católico e protestante, com um complexa divisão de maiorias na maior parte do país. Um cantão, Appenzell, foi oficialmente dividido em seções católicas e protestantes em 1597. As maiores cidades (Berna, Zurique e Basileia) são predominantemente protestantes. A parte central do país, assim como Ticino, são tradicionalmente católicas. A constituição suíça de 1848, sob a recente sensação dos confrontos de cantões católicos. protestantes que culminaram no Sonderbundskrieg, conscientemente definiu a Suíça como um estado que permite a coexistência pacífica de católicos e protestantes. Uma iniciativa de 1980 pedindo a completa separação entre Igreja e Estado foi rejeitada, com apenas 21,1% de votos favoráveis.
Apesar da constituição do país ser neutro e permitir qualquer confissão prática religiosa no país, um referendo contra a construção de minaretes de mesquitas muçulmanas foi realizado em 29 de Novembro de 2009. O resultado foi a aprovação do texto que proíbe a construção de tal estruturas no país.

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