segunda-feira, 17 de maio de 2010

O cadáver de João XXIII

Corpo exposto e bem preservado
Em 2001, o cadáver de João XXIII "foi transferido do subterrâneo  para o interior da Basílica de São Pedro, onde permanecerá definitivamente exposto ao público numa capela lateral próxima do altar de São Jerónimo". Actualmente, ele está dentro de um "caixão de vidro e bronze  à prova de bala e  de raios ultravioleta". Uma vez exposto, as pessoas constataram rapidamente o surpreendente grau de preservação do cadáver de João XXIII,que não apresentou um "mínimo sinal de decomposição ou eventual deformação". Mas, "a preservação do corpo não se deve a um milagre" (logo, não é considerado um corpo incorrupto), "mas sim ao tratamento especial  levado a cabo secretamente pelo professor Gennaro Goglia antes do funeral do pontífice". Mas, também é de salientar que este tratamento especial não é uma "embalsamação, pelo menos no sentido clássico". Isto porque este tratamento consiste numa "aplicação junto aos tecidos internos destruídos pelo câncer, isso para eliminar todas as bactérias locais". Segundo o prof. Goglia, houve também neste tratamento uma "aplicação de líquido especial que atingiu os capilares", podendo ser essa a causa da incorruptibilidade. Mas, esta tese ainda não foi comprovada e também não é a única, existindo ainda várias outras teses e explicações científicas para serem debatidas e provadas.

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