segunda-feira, 24 de maio de 2010

Beto morre aos 43 anos

Biografia

Data de Nascimento: 1967
Local de Nascimento: Peniche
Data de Falecimento: 2010
País de Origem: Portugal
Nasceu em Peniche. Aos 5 anos começou a cantar. Aos 17 anos foi para Torres Vedras e passou por vários grupos de música portuguesa.
Em 1992, fundou os Tanimara que eram uma das melhores bandas de covers da altura. Actuavam no bar Xafarix em Lisboa.
Em 1998 é convidado pelo Maestro José Marinho para representar Portugal no Festival da OTI na Costa Rica com o tema "Quem Espera (Desespera)" ficando em 3º lugar.
A partir daqui vários colegas de profissão reconheceram-lhe o enorme talento e convidaram-no para participar nos seus álbuns (no caso de Rita Guerra e Paulo de Carvalho, em duetos), e ainda em centenas de concertos (no caso de Luís Represas e Paulo Gonzo), por todo o país e em salas de prestígio como os Coliseus, o Centro Cultural de Belém, etc.
Destaca-se "Brincando com o Fogo", com Rita Guerra, que até hoje é um tema muito do agrado do público.
Assim, em 2000 é convidado a gravar um disco a duo com Rita Guerra. O álbum "Desencontros" deu origem a uma tournée com dezenas de espectáculos em todo o país.
Entre 2000 e 2003 grava 8 temas para bandas sonoras de telenovelas.
No dia 14 de Julho de 2003 lança o seu álbum de estreia a solo, "Olhar em frente", com temas como "Memórias Esquecidas" (tema da novela "Coração Malandro"), "Dois Corações Unidos" (da novela "Nunca Digas Adeus") e "Tudo Por Amor" (da novela "Tudo Por Amor").
O disco vendeu em quatro meses mais de 13.000 cópias e foi certificado Disco de Prata pela Associação Fonográfica Portuguesa.
Passado pouco mais de um ano deste álbum estar à venda entrou para os lugares cimeiros do Top de vendas nacional permanecendo mais de 57 semanas consecutivas no Top e atingindo o disco de Platina (dupla platina segundo as novas regras da AFP) e sendo o disco português mais vendido no ano de 2004 (cerca de 50 mil exemplares).
Faz entretanto algumas participações em álbuns de outros artistas como Gonçalo Pereira e Ménito Ramos.
No dia 2 de Maio de 2005 lança o álbum "Influências". Em apenas 6 meses é Platina com quase 30.000 cópias vendidas. E para marcar o início da sua tournée, apresentou-se ao vivo no Coliseu dos Recreios em Lisboa.
Em Outubro de 2005 a convite de Maria João Abreu e José Raposo estreia-se no teatro: "A Revista é Liiinda", espectáculo que o empresário Hélder Freire Costa apresenta no Teatro Maria Vitória. Interpreta "Estrela Da Manhã" e "Podia Ter Sido Amor" em dueto com Paula Sá.
Muda de editora e edita em 2006 "Porto de Abrigo" e em 2008 "Por minha conta e risco", dois discos com uma sonoridades mais acústicas, que tentam consolidar os laços já criados com o seu público.
Em 2009 a Farol recupera toda a sua obra em "O Melhor de BETO".
No dia 23 de Maio de 2010, num domingo de manhã, num hotel das Caldas da Rainha, Beto sofre uma paragem respiratória súbita que lhe é fatal. O cantor morre com 43 anos de idade.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Hábitos religiosos de João Paulo II

Hábitos religiosos de sua Sntidade João Pauli II
Segundo o livro Why a Saint? publicado em janeiro de 2010 por Slawomir Oder, monsenhor que cuida processo de beatificação de João Paulo II, o Papa realizava a prática conhecida no Cristianismo como mortificação, ou seja, auto-flagelação, para atingir um grau mais próximo de Deus. Oder diz que no armário do pontífice existia uma cinta utilizada para executar o ato e que também Karol Wojtyla dormia algumas vezes no chão para praticar ascetismo. João Paulo II foi o escolhido de Nossa Senhora de Fátima para suportar com os pecados do Mundo e assim converter o comunismo, foetalecer a religião catolica e mostrar ao Mundo qual o caminho a seguir.

História pessoal Karol Józef Wojtyła

O Papa João Paulo II (latim: Joannes Paulus PP. II, em italiano Giovanni Paolo II). Nasceu: Karol Józef Wojtyła (Wadowice, Polónia, 18 de Maio de 1920. Morreu:2 de Abril de 2005 Vaticano). Foi o Sumo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana de 16 de Outubro de 1978 até à data da sua morte,e sucedeu ao Papa João Paulo I, tornando-se o primeiro papa não italiano em 455 anos(desde o holandês Adriano VI, no século XVI) e o primeiro papa de origem polaca. Teve o terceiro papado mais longo da história do catolicismo, com 26 anos de pontificado. Foi o primeiro papa no terceiro milénio. Karol Józef Wojtyła. Nasceu em Wadowice, uma pequena localidade ao sul da Polónia, a 50 quilómetros de Cracóvia; filho de um tenente do exército dos Habsburgos, de quem herdou o nome, também chamado Karol Wojtyła. O seu irmão Edmund, ao formar-se em Medicina, transformou-se na esperança de sustento da família, uma vez que o soldo do tenente Wojtyła era insuficiente para tal.

Em 1929, perderia a mãe, Emilia Kaczorowska, vitimada por uma doença nos rins. Em 1931, morreria o irmão, de escarlatina. Karol perderia o pai poucos dias antes de completar 22 anos. Nesta altura a Polónia enfrentava, juntamente com grande parte da Europa, as consequências da invasão alemã da Segunda Guerra Mundial. Assistiu, portanto, ao assassinato de vários dos seus amigos e colegas. Manifestando interesse pelo teatro cuja participação potenciava apoios à resistência polaca contra o nazismo  pela música popular e pela literatura. A sua juventude foi marcada por intensos contactos com a então ameaçada comunidade judaica de Cracóvia, e pela experiência da ocupação alemã, durante a qual trabalhou numa fábrica de produtos químicos para evitar a sua deportação à Alemanha nazista. Atleta (chegou a actuar como jogador de futebol numa equipa amadora de Wadowice) e, muito religioso, (foi fundador de uma Congregação Mariana no seu colégio), Karol Wojtyła foi ordenado sacerdote católico em 1 de Novembro de 1946 pelo então cardeal arcebispo de Cracóvia, Adam Stefan Sapieha. Foi docente de Ética na Universidade Jaguelónica e posteriormente na Universidade Católica de Lublin. Em 28 de Setembro de 1958 foi nomeado bispo auxiliar de Cracóvia e quatro anos depois chega ao cargo máximo na sua diocese. Em 30 de Dezembro de 1963 é apontado por Paulo VI como arcebispo de Cracóvia. Na qualidade de bispo e arcebispo, Wojtyła participa no Concílio Vaticano, contribuindo para a redacção de documentos que se tornariam na Declaração sobre a Liberdade Religiosa (Dignitatis Humanae) e a Constituição Pastoral da Igreja no Mundo Moderno (Gaudium et Spes), dois dos mais historicamente importantes e influentes resultados do concílio. Foi elevado a cardeal pelo Papa Paulo VI em 28 de Junho de 1967.

Eleição de Karol Wojtyła

Aquando da morte do Papa Paulo VI, em 6 de Agosto de 1978, esteve presente no conclave de 26 de Agosto de 1978, que escolheria Albino Luciani para um dos pontificados mais curtos da História. Trinta e três dias depois de votar no conclave, no dia 28 de Setembro de 1978, o então cardeal de Cracóvia, Karol Wojtyła, ficou a saber da triste noticia, e até hoje suspeita da morte de João Paulo I pelo seu motorista particular. De volta a Roma, ele foi escolhido Papa em 16 de Outubro de 1978.O conclave que se sucedeu ao inesperado falecimento do Papa João Paulo I, foi dominado por duas correntes que tiveram como candidatos o conservador arcebispo de Génova Giuseppe Siri, e o mais liberal arcebispo de Florença Giovanni Benelli. Crê-se que a eleição de Karol Wojtyła tenha sido uma solução de compromisso e que constituiu uma surpresa. Adoptou o nome de João Paulo II em homenagem ao seu antecessor e rapidamente colocou-se do lado da paz e da concórdia internacional, com intervenções frequentes em defesa dos direitos humanos e das nações. Foi o Papa mais novo desde o Papa Pio IX porque foi eleito na época com 58 anos. No entanto, tornou-se o Papa cuja acção foi mais decisiva no século XX: as suas viagens ultrapassaram em número e extensão as de todos os antecessores juntos, reunindo sempre multidões; para muitos tinha o carisma do Papa João XXIII; participou em eventos ecuménicos (foi o primeiro a pregar numa igreja luterana e numa mesquita, o primeiro a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusalém); procedeu a numerosas beatificações e canonizações; escreveu 14 encíclicas.

Brasão pontifício de João Paulo II

Descrição: Escudo eclesiástico. Campo de blau, com uma cruz latina de jalde adestrada acompanhada de uma letra "M" do mesmo, no cantão senestro da ponta. O escudo está assente em tarja branca. O conjunto pousado sobre duas chaves "decussadas", a primeira de jalde e a segunda de argente, atadas por um cordão de goles, com os seus pingentes. Timbre: a tiara papal de argente com três coroas de jalde. Sob o escudo, um listel de blau com o mote: "TOTVS TVVS", em letras de jalde. Quando são postos suportes, estes são dois anjos de carnação, sustentando cada um, na mão livre, uma cruz trevolada tripla, de jalde.Interpretação: O escudo obedece às regras heráldicas para os eclesiásticos. O campo de blau representa o firmamento celeste e ainda o manto de Nossa Senhora, sendo que este esmalte significa: justiça, serenidade, fortaleza, boa fama e nobreza. A cruz é o instrumento da salvação de todos os homens e representa o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo e, sendo de jalde (ouro), simboliza: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio. A letra "M" representa a Virgem Maria, principal intercessora do gênero humano, que esteve todo o tempo junto à cruz de seu Filho ("Iuxta crucem lacrimosa"), sendo de jalde (ouro), tem o significado já descrito deste metal. Os elementos externos do brasão expressam a jurisdição suprema do papa. As duas chaves "decussadas", uma de jalde (ouro) e a outra de argente (prata) são símbolos do poder espiritual e do poder temporal. E são uma referência do poder máximo do Sucessor de Pedro, relatado no Evangelho de São Mateus, que narra que Nosso Senhor Jesus Cristo disse a Pedro: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu". Por conseguinte, as chaves são o símbolo típico do poder dado por Cristo a São Pedro e aos seus sucessores. A tiara papal usada como timbre, recorda, por sua simbologia, os três poderes papais: de Ordem, Jurisdição e Magistério, e sua unidade na mesma pessoa. No listel o lema "TOTVS TVVS", é uma expressão da imensa confiança do papa na Mãe de Deus: "Sou todo teu, Maria", sendo que ele colocou toda a sua vida sacerdotal sob a proteção da Virgem.

Pontificado de João Paulo II

Com mais de 26 anos, é o terceiro pontificado mais longo da História da Igreja Católica. Alguns números que se destacam são o de viagens pastorais fora da Itália (mais de 100, visitando 129 países e mais de 1000 localidades), cerimónias de beatificação (147) e canonizações (51), nas quais foram proclamados 1338 beatos e 482 santos. É considerado pelo seu carisma e habilidade para lidar com os meios de comunicação social, o Papa mais popular da História.
A primeira metade do seu pontificado ficou marcada pela luta contra o comunismo na Polónia e restantes países da Europa de Leste e do mundo. Muitos polacos consideram que o marco inicial da derrocada comunista foi o discurso de João Paulo II em 2 de Junho de 1979, quando falou a meio milhão de compatriotas em Varsóvia e destacou o trabalho do Solidariedade. "Sem o discurso de Wojtyla, o cenário teria sido diferente. O Solidariedade e o povo não teriam se sentido fortes e unidos para levar a luta adiante", acredita o escritor e jornalista Mieczylaw Czuma. "Foi o papa que nos disse para não ter medo." Dez anos depois, as eleições de 4 de Junho de 1989 foram uma "revolução sem sangue" e encorajaram outros países do bloco comunista a se liberar de Moscovo. A data tornou-se simbólica da fim do socialismo real. O movimento sindical Solidariedade, liderado por Lech Walesa, obteve a vitória nas primeiras eleições parcialmente livres de todo o bloco comunista.
João Paulo II criticou fortemente a aproximação da Igreja com o marxismo nos países em desenvolvimento, e em especial a Teologia da Libertação.

"Não é possível compreender o homem a partir de uma visão económica unilateral, e nem mesmo poderá ser definido de acordo com a divisão de classes." Durante a sua visita a Cuba, em Janeiro de 1998, que marcou o fim de 39 anos de relações tensas entre a Igreja Católica e o regime de Fidel Castro, condenou o embargo económico dos E.U.A. ao país. Em 2003, por intermédio do cardeal Angelo Sodano, enviou uma carta ao presidente Fidel Castro criticando "as duras penas impostas a numerosos cidadãos cubanos e, também as condenações à pena capital". Condenou também o terrorismo e o ataque ao World Trade Center ocorrido em 11 de Setembro de 2001, nos Estados Unidos da América
Em relação ao Concílio Vaticano II, no qual João Paulo II participou, ele tentou activamente continuar as reformas e as ideias saídas deste Concílio, nomeadamente sobre o ecumenismo e sobre a abertura da Igreja ao mundo moderno. O seu modelo de Igreja é da Lumen Gentium, a sua liturgia é da Sacrosanctum Concilium, a sua pastoral social é da Gaudium et Spes, João Paulo II é o Concílio em Marcha. Nesse sentido o concílio, na maneira como foi lido e aplicado pelo grande Papa João Paulo II, teve uma grande importância na queda do comunismo".

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Visitas a Portugal de Sua Santidade João Paulo II

João Paulo II visitou Portugal três vezes, em 1982, 1991 e 2000.

A primeira visita, de 12 a 15 de maio de 1982, ocorreu um ano após o atentado de que foi vítima em 13 de maio de 1981. Nesta visita o Papa João Paulo II depositou a bala do atentado sofrido no ano anterior em plena Praça de São Pedro no altar da Nossa Senhora de Fátima ainda hoje a mesma bala se encontra na coroa de Nossa Senhora de Fátima no Santuário de Fátima. Em 14 de Maio visitou o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal, em Vila Viçosa. Na manhã de 15 de Maio visitou o Santuário de Nossa Senhora do Sameiro em Braga e à tarde viajou de helicóptero até ao Porto, onde presidiu a uma missa celebrada junto à câmara municipal, na avenida dos Aliados.
Em 2 de março de 1983 fez uma escala em Lisboa na viagem à América Central. De 5 a 13 de maio de 1991 esteve nos Açores, na Madeira, Lisboa, e novamente em Fátima.
A sua última visita, em que beatificou os videntes de Fátima, Jacinta e Francisco, teve lugar em 12 e 13 de maio de 2000, em Fátima.

Tentativa de assassinato


Três anos depois de ter sido eleito Papa, é vítima de grave atentado na Praça de São Pedro, no dia 13 de Maio de 1981, por parte do turco Ali Agca, o atentado contra o papa terá sido decidido pelo ditador comunista Leonid Brejnev e organizado por serviços militares soviéticos, os serviços búlgaros teriam servido de "cobertura", enquanto que a Stasi, da RDA, teria sido encarregada da "desinformação".
Agca passou 19 anos em prisões italianas, sendo depois extraditado para a Turquia, onde foi condenado a prisão perpétua pelo assalto a um banco nos anos 1970 e pelo assassínio de um jornalista em 1979, pena depois comutada para dez anos de prisão. Internado de urgência na Policlínica Agostini Gemelli, o papa foi submetido a delicada cirugia de cinco horas e vinte minutos, com extirpação de 55 centímetros de intestino. A 20 de Junho, 17 dias depois de ter alta, é internado de novo na mesma clínica de Roma para ser tratado de uma infecção de cytomegalovirus, resultante da operação anterior.
Coincidentemente, os tiros disparados contra o Papa foram feitos no dia 13 de maio. Nesta data, em 1917, Nossa Senhora de Fátima teria feito a sua primeira aparição aos três pastorinhos. O Pontífice sempre afirmou que a Virgem Maria teria "desviado as balas" e salvo a sua vida nesse dia. Um ano depois, a 13 de maio de 1982 e já recuperado, João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Nossa Senhora de Fátima para agradecer à Virgem o ter salvo. O Santo Padre ofereceu uma das balas que o atingiu ao Santuário. Essa bala foi posteriormente colocada na coroa da Virgem, onde permanece até hoje.

Os últimos dias de João Paulo II

Já com a doença de Parkinson muito avançada, no dia 30 de Março de 2005, surgiu à janela do seu escritório para tranquilizar os católicos, e já era muito evidente o seu estado extremamente debilitado. No último Domingo de Páscoa, o Papa ainda abençoou os fiéis, mas pela primeira vez no seu pontificado não conseguiu pronunciar a tradicional 'Urbi et Orbi'. Às 21h37, hora de Roma, do dia 2 de Abril de 2005, o Mundo parou perante a notícia da morte do Santo Padre mais viajado de sempre. As exéquias fúnebres decorreram na Praça de São Pedro, pela manhã do dia 7 de Abril de 2005. A cerimónia fúnebre durou três horas, sob alta segurança, presidida pelo então, decano dos cardeais, o Cardeal Joseph Ratzinger. Assistiram 2500 convidados, entre Chefes de Estado, primeiros-ministros, e outras personalidades. O corpo de João Paulo II está sepultado nas Catacumbas Vaticanas.

Beatificação de João Paulo II

No dia 13 de Maio de 2005, o seu sucessor Bento XVI fez uma exceção à regra do Código de Direito Canônico em relação à beatificação de João Paulo II, tal como este havia feito em relação à Madre Teresa de Calcutá. Abrindo mão dos cinco anos que são dados para o início do processo (que se dá a partir da morte daquele que vem a falecer em fama de santidade). O seu processo de beatificação foi aberto em 28 de Junho do mesmo ano. No dia 19 de dezembro de 2009, o Papa Bento XVI proclamou-o "Venerável", ao promulgar o decreto que reconhece as virtudes heróicas do Servo de Deus João Paulo II, um importante passo dentro do processo de beatificação que fica aguardando a existência de um milagre realizado pela intercessão do papa polonês.

Paulo II. O Papa dos Papas

Papa João Paulo II nasceu em Wadowice, na Polônia, a 18 de maio de 1920 e faleceu em Roma, a 2 de abril de 2005. Ele foi eleito papa em 16 de outubro de 1978 e sucedeu ao Papa João Paulo I. Exerceu o pontificado até a data de sua morte em 2 de abril de 2005. Com mais de 26 anos, é o terceiro mais longo da história da Igreja Católica. Sua atuação e liderança não restrigiram-se somente aos católicos. Seu carisma e influência teve alcance mundial, o que torna-o um dos personagens mais importantes do século XX. O jornal italiano La Stampa publicou na edição de domingo, 10 de abril, uma reportagem intitulada "Ecco il miracolo di Wojtyla" em que diz que o secretário pessoal do Papa João Paulo II, o arcebispo Stanislaw Dziwisz, presenciou um milagre praticado pelo falecido pontífice. O milagre teria ocorrido em 1998, com um norte-americano que sofria de câncer. Após ter recebido a comunhão das mãos do papa João Paulo II, ele teria se curado. Segundo a Rádio Caracol da Colômbia, em 1990, um jovem mexicano enfermo de leucemia começou a recuperar a saúde após ter recebido uma benção de João Paulo II. Uma religiosa colombiana teria também se curado de uma doença diagnosticada como incurável, após receber uma benção do papa.

Funeral do Santo Padre João Paulo II

Sexta-feira 8 de Abril 2005 teve início a última parte dos funerais do Papa João Paulo II. Milhares de pessoas concentraram-se na Praça de São Pedro e importantes líderes políticos e religiosos assisitiram ao evento. A cerimônia começou aproximadamente às 10 horas. Telões foram espalhados pela cidade.
O caixão com o corpo do papa João Paulo II, num caixão de madeira cipreste comum, posto sob um tapete, ficou exposto durante toda a cerimônia de frente para o povo. A multidão assistiu em silêncio à cerimônia e em várias ocasiões aclamou o pontífice, com o grito de "Bravo!" , de "João Paulo" (em italiano, na maior parte), e aplaudiu muito. Em algumas ocasiões o povo gritou "Santo" para João Paulo II.
O sepultamento propriamente dito, na cripta subterrânea da Basílica de São Pedro, não pode ser filmado, e é reservado apenas às pessoas mais próximas e familiares do papa.
Nenhum acontecimento no século XX mobilizou tantas pessoas, mídia, chefes de Estado, líderes religiosos, de diversas nacionalidades e ideologias , quanto a morte e o funeral do papa João Paulo II.

O cadáver de João XXIII

Corpo exposto e bem preservado
Em 2001, o cadáver de João XXIII "foi transferido do subterrâneo  para o interior da Basílica de São Pedro, onde permanecerá definitivamente exposto ao público numa capela lateral próxima do altar de São Jerónimo". Actualmente, ele está dentro de um "caixão de vidro e bronze  à prova de bala e  de raios ultravioleta". Uma vez exposto, as pessoas constataram rapidamente o surpreendente grau de preservação do cadáver de João XXIII,que não apresentou um "mínimo sinal de decomposição ou eventual deformação". Mas, "a preservação do corpo não se deve a um milagre" (logo, não é considerado um corpo incorrupto), "mas sim ao tratamento especial  levado a cabo secretamente pelo professor Gennaro Goglia antes do funeral do pontífice". Mas, também é de salientar que este tratamento especial não é uma "embalsamação, pelo menos no sentido clássico". Isto porque este tratamento consiste numa "aplicação junto aos tecidos internos destruídos pelo câncer, isso para eliminar todas as bactérias locais". Segundo o prof. Goglia, houve também neste tratamento uma "aplicação de líquido especial que atingiu os capilares", podendo ser essa a causa da incorruptibilidade. Mas, esta tese ainda não foi comprovada e também não é a única, existindo ainda várias outras teses e explicações científicas para serem debatidas e provadas.

As 5 quinas da Bandeira de Portugal

As 5 quinas simbolizam os 5 reis mouros que D. Afonso Henriques venceu na batalha de Ourique.

- Os pontos dentro das quinas representam as 5 chagas de Cristo. Diz-se que na batalha de Ourique, Jesus Cristo crucificado apareceu a D. Afonso Henriques, e disse: "Com este sinal, vencerás!". Contando as chagas e duplicando as chagas da quina do meio perfaz-se a soma de 30, representando os 30 dinheiros que Judas recebeu por ter traído Cristo.
- Os 7 castelos simbolizam as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros.
- A esfera armilar simboliza o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio.
- O verde simboliza a esperança.
- O vermelho simboliza a coragem e o sangue dos Portugueses mortos em combate.

Visita a Portugal

Visita a Portugal


Bento XVI visitou Portugal para presidir às celebrações do Santuário de Nossa Senhora de Fátima, entre os dias 12 e 13 de maio de 2010. O convite foi feito pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, pelo bispo de Leiria-Fátima, Dom António Marto, e pela Conferência Episcopal Portuguesa. O Papa chegou a Lisboa no dia 11 de maio, onde foi recebido pelo Presidente da República, e celebrou uma missa na Praça do Comércio. No dia 12 de maio partiu para Fátima, onde presidiu às celebrações em honra de Nossa Senhora de Fátima, com a celebração da homilia pelo Papa no dia 13. Já no dia 14, o Papa partiu para o Porto, onde presidiu a uma Santa Missa na Avenida dos Aliados, terminando assim a sua visita oficial. Ao longo da visita, o Papa fez vários discursos, e encontrou-se com várias personalidades portuguesas e membros da Igreja.

Maçonaria Portuguêsa de 1922

Em 1922, a Maçonaria portuguesa colocou quatro bombas na primeira Capelinha, construída no sítio onde Nossa Senhora apareceu aos pastorinhos. Foram detonadas de 5 para 6 de Março, e danificaram sériamente a capela, abrindo-lhe um buraco mesmo por cima, no telhado. A 13 de Maio do mesmo ano celebrou-se uma Missa de Reparação, a que assistiram vinte mil pessoas. No dia 13 de Outubro seguinte, eram já quarenta mil almas a assistirem à Missa. Pelo final desse ano de 1922, a Capelinha foi reconstruída.

INTERPRETAÇÃO DO « SEGREDO » CARTA DE JOÃO PAULO II À IRMÃ LÚCIA


INTERPRETAÇÃO DO « SEGREDO » CARTA DE JOÃO PAULO II
À IRMÃ LÚCIA
COLÓQUIO

COM A IRMÃ MARIA LÚCIA DE JESUS
E DO CORAÇÃO IMACULADO
O encontro da Irmã Lúcia com Sua Ex.cia Rev.ma D. Tarcisio Bertone, Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, por encargo recebido do Santo Padre, e Sua Ex.cia Rev.ma D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva, Bispo de Leiria-Fátima, teve lugar a 27 de Abril passado (uma quinta-feira), no Carmelo de Santa Teresa em Coimbra.
A Irmã Lúcia estava lúcida e calma, dizendo-se muito feliz com a ida do Santo Padre a Fátima para a Beatificação de Francisco e Jacinta, há muito desejada por ela.
O Bispo de Leiria-Fátima leu a carta autógrafa do Santo Padre, que explicava os motivos da visita. A Irmã Lúcia disse sentir-se muito honrada, e releu pessoalmente a carta comprazendo-se por vê-la nas suas próprias mãos. Declarou-se disposta a responder francamente a todas as perguntas.
Então, o Senhor D. Tarcisio Bertone apresenta-lhe dois envelopes: um exterior que tinha dentro outro com a carta onde estava a terceira parte do « segredo » de Fátima. Tocando esta segunda com os dedos, logo exclamou: « É a minha carta », e, depois de a ler, acrescentou: « É a minha letra ».
Com o auxílio do Bispo de Leiria-Fátima, foi lido e interpretado o texto original, que é em língua portuguesa. A Irmã Lúcia concorda com a interpretação segundo a qual a terceira parte do « segredo » consiste numa visão profética, comparável às da história sagrada. Ela reafirma a sua convicção de que a visão de Fátima se refere sobretudo à luta do comunismo ateu contra a Igreja e os cristãos, e descreve o imane sofrimento das vítimas da fé no século XX.
À pergunta: « A personagem principal da visão é o Papa? », a Irmã Lúcia responde imediatamente que sim e recorda como os três pastorinhos sentiam muita pena pelo sofrimento do Papa e Jacinta repetia: « Coitadinho do Santo Padre. Tenho muita pena dos pecadores! » A Irmã Lúcia continua: « Não sabíamos o nome do Papa; Nossa Senhora não nos disse o nome do Papa. Não sabíamos se era Bento XV, Pio XII, Paulo VI ou João Paulo II, mas que era o Papa que sofria e isso fazia-nos sofrer a nós também ».
Quanto à passagem relativa ao Bispo vestido de branco, isto é, ao Santo Padre — como logo perceberam os pastorinhos durante a « visão » — que é ferido de morte e cai por terra, a irmã Lúcia concorda plenamente com a afirmação do Papa: « Foi uma mão materna que guiou a trajectória da bala e o Santo Padre agonizante deteve-se no limiar da morte » (João Paulo II, Meditação com os Bispos Italianos, a partir da Policlínica Gemelli, 13 de Maio de 1994).
Uma vez que a Irmã Lúcia, antes de entregar ao Bispo de Leiria-Fátima de então o envelope selado com a terceira parte do « segredo », tinha escrito no envelope exterior que podia ser aberto somente depois de 1960 pelo Patriarca de Lisboa ou pelo Bispo de Leiria, o Senhor D. Bertone pergunta-lhe: « Porquê o limite de 1960? Foi Nossa Senhora que indicou aquela data? ».Resposta da Irmã Lúcia: « Não foi Nossa Senhora; fui eu que meti a data de 1960 porque, segundo intuição minha, antes de 1960 não se perceberia, compreender-se-ia somente depois. Agora pode-se compreender melhor. Eu escrevi o que vi; não compete a mim a interpretação, mas ao Papa ».
Por último, alude-se ao manuscrito, não publicado, que a Irmã Lúcia preparou para dar resposta a tantas cartas de devotos e peregrinos de Nossa Senhora. A obra intitula-se « Os apelos da Mensagem de Fátima », e contém pensamentos e reflexões que exprimem, em chave catequética e parenética, os seus sentimentos e espiritualidade cândida e simples. Perguntou-se-lhe se gostava que fosse publicado, ao que a Irmã Lúcia respondeu: « Se o Santo Padre estiver de acordo, eu fico contente; caso contrário, obedeço àquilo que decidir o Santo Padre ». A Irmã Lúcia deseja sujeitar o texto à aprovação da Autoridade Eclesiástica, esperando que o seu escrito possa contribuir para guiar os homens e mulheres de boa vontade no caminho que conduz a Deus, meta última de todo o anseio humano.
O colóquio termina com uma troca de terços: à Irmã Lúcia foi dado o terço oferecido pelo Santo Padre, e ela, por sua vez, entrega alguns terços confeccionados pessoalmente por ela.
A Bênção, concedida em nome do Santo Padre, concluiu o encontro.


COMUNICAÇÃO DE SUA EMINÊNCIA
O CARD. ÂNGELO SODANO
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SUA SANTIDADE
No final da solene Concelebração Eucarística presidida por João Paulo II em Fátima, o Cardeal Ângelo Sodano, Secretário de Estado, pronunciou em português as palavras seguintes:
Irmãos e irmãs no Senhor!
No termo desta solene celebração, sinto o dever de apresentar ao nosso amado Santo Padre João Paulo II os votos mais cordiais de todos os presentes pelo seu próximo octogésimo aniversário natalício, agradecidos pelo seu precioso ministério pastoral em benefício de toda a Santa Igreja de Deus.
Na circunstância solene da sua vinda a Fátima, o Sumo Pontífice incumbiu-me de vos comunicar uma notícia. Como é sabido, a finalidade da vinda do Santo Padre a Fátima é a beatificação dos dois Pastorinhos. Contudo Ele quer dar a esta sua peregrinação também o valor de um renovado preito de gratidão a Nossa Senhora pela protecção que Ela Lhe tem concedido durante estes anos de pontificado. É uma protecção que parece ter a ver também com a chamada terceira parte do « segredo » de Fátima.
Tal texto constitui uma visão profética comparável às da Sagrada Escritura, que não descrevem de forma fotográfica os detalhes dos acontecimentos futuros, mas sintetizam e condensam sobre a mesma linha de fundo factos que se prolongam no tempo numa sucessão e duração não especificadas. Em consequência, a chave de leitura do texto só pode ser de carácter simbólico.
A visão de Fátima refere-se sobretudo à luta dos sistemas ateus contra a Igreja e os cristãos e descreve o sofrimento imane das testemunhas da fé do último século do segundo milénio. É uma Via Sacra sem fim, guiada pelos Papas do século vinte.
Segundo a interpretação dos pastorinhos, interpretação confirmada ainda recentemente pela Irmã Lúcia, o « Bispo vestido de branco » que reza por todos os fiéis é o Papa. Também Ele, caminhando penosamente para a Cruz por entre os cadáveres dos martirizados (bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e várias pessoas seculares), cai por terra como morto sob os tiros de uma arma de fogo.
Depois do atentado de 13 de Maio de 1981, pareceu claramente a Sua Santidade que foi « uma mão materna a guiar a trajectória da bala », permitindo que o « Papa agonizante » se detivesse « no limiar da morte » [João Paulo II, Meditação com os Bispos Italianos, a partir da Policlínica Gemelli, em: Insegnamenti di Giovanni Paolo II, XVII-1 (Città del Vaticano 1994), 1061]. Certa ocasião em que o Bispo de Leiria-Fátima de então passara por Roma, o Papa decidiu entregar-lhe a bala que tinha ficado no jeep depois do atentado, para ser guardada no Santuário. Por iniciativa do Bispo, essa bala foi depois encastoada na coroa da imagem de Nossa Senhora de Fátima.
Depois, os acontecimentos de 1989 levaram, quer na União Soviética quer em numerosos Países do Leste, à queda do regime comunista que propugnava o ateísmo. O Sumo Pontífice agradece do fundo do coração à Virgem Santíssima também por isso. Mas, noutras partes do mundo, os ataques contra a Igreja e os cristãos, com a carga de sofrimento que eles provocam, infelizmente não cessaram. Embora os acontecimentos a que faz referência a terceira parte do « segredo » de Fátima pareçam pertencer já ao passado, o apelo à conversão e à penitência, manifestado por Nossa Senhora ao início do século vinte, conserva ainda hoje uma estimulante actualidade. « A Senhora da Mensagem parece ler com uma perspicácia singular os sinais dos tempos, os sinais do nosso tempo. (...) O convite insistente de Maria Santíssima à penitência não é senão a manifestação da sua solicitude materna pelos destinos da família humana, necessitada de conversão e de perdão » [João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial do Doente - 1997, n. 1, em: Insegnamenti di Giovanni Paolo II, XIX-2 (Città del Vaticano 1996), 561].
Para consentir que os fiéis recebam melhor a mensagem da Virgem de Fátima, o Papa confiou à Congregação para a Doutrina da Fé o encargo de tornar pública a terceira parte do « segredo », depois de lhe ter preparado um adequado comentário.
Irmãos e irmãs, damos graças a Nossa Senhora de Fátima pela sua protecção. Confiamos à sua materna intercessão a Igreja do Terceiro Milénio.
Sub tuum præsidium confugimus, Sancta Dei Genetrix! Intercede pro Ecclesia. Intercede pro Papa nostro Ioanne Paulo II. Amen.
Fátima, 13 de Maio de 2000.

Papa lembra "emoção" que sentiu em Fátima


Papa lembra "emoção" que sentiu em Fátima

Bento XVI disse hoje, domingo, ter sido "emocionante" ver a multidão que se reuniu à sua volta em Fátima, a 12 e 13 de Maio, durante a sua "intensa peregrinação" a Portugal na semana passada.

"Foi emocionante para mim ver, em Fátima, a imensa multidão que na escola de Maria rezou pela conversão dos corações", disse o papa perante dezenas de milhares pessoas reunidas na Praça de São Pedro, no Vaticano, durante a oração de domingo do "regina coeli".

Bento XVI agradeceu "à Virgem Maria", que pode "venerar no santuário de Fátima, pela sua protecção materna durante a intensa peregrinação cumprida em Portugal"
Sem nunca ter falado em português, o papa voltou ao tema da viagem, já em francês, convidando todos, "em particular os padres" a colocar a sua confiança "na intercessão da Virgem Maria".

Bento XVI deverá voltar a falar da sua viagem a Portugal na próxima audiência pública, no Vaticano, que tem lugar na quarta-feira.

O papa esteve em Portugal durante quatro dias, com passagens por Lisboa, Fátima e Porto.

Nos diversos momentos de intervenção em Portugal, deixou algumas mensagens, tendo o primeiro dia ficado marcado pelas declarações que fez ainda no avião que o levou de Roma a Lisboa a propósito dos escândalos de pedofilia que têm afectado a Igreja Católica.

Segundo o papa, a "maior perseguição à Igreja" não vem de "inimigos de fora, mas nasce do pecado na Igreja".

Ainda nesse dia, referiu-se ao centenário da República Portuguesa, afirmando que a viragem republicana, operada há cem anos, abriu na distinção entre a Igreja e o Estado, um espaço novo de liberdade para a Igreja".

O encontro com o "mundo da cultura", em Lisboa, a condenação do aborto e a defesa do casamento heterossexual, em Fátima, e a grande e festiva mobilização de fiéis que conseguiu no Porto foram outros momentos que marcaram a visita de Bento XVI a Portugal.

Record é um canal catolico?

A tv Record não é um canal católico pois não? 
Vi um programa na tv recorde, e fiquei curioso em obter algumas respostas.
-Bom, depois de uma investigação que fiz na net,nem queiram saber as respostas!
So podia ser made in Brasil.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Férias no Paraiso

Familia Aggiato e meus amigos numas Férias de sonho no Paraiso.

A Mudança...

A Mudança...
Em Julho passado de 2009, Valter éra mais pequeno e bastante diferente
do que encontrei este ano.
Encontrei um Valter mais maduro, e muito mais homen, e muito mais bonito...

País Verde

De Volta ao País Verde.